terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Love..it's a wonderful thing..

Vi-te e reconheci-te no mesmo instante… apesar da ansiedade que me inundava a razão, sorri!
Tu também me procuravas e achei engraçado observar-te a fazê-lo sem ainda me veres, quando me encontras-te a ansiedade voltou e uma insegurança assombrou o momento, o meu momento, porque tu esbanjavas segurança e até talvez uma superioridade inconsciente, acreditei eu.
O nosso primeiro cumprimento foi de quem já se conhecia há décadas, mas o embaraço involuntário denunciou pela primeira vez o encontro dos nossos olhos e dos nossos sorrisos.
Confesso que me lembro de sentir algum receio e nervosismo durante aquele pequeno trajecto. Acho que te observei várias vezes pelo canto dos meus olhos e tua postura era a mesma: segura, confiante, qualquer coisa de misteriosa e extremamente calma, o que me deixava a mim num misto de sentimentos!
As palavras foram surgindo e as possíveis inseguranças iam perdendo o sentido. Os sorrisos presenteavam os diálogos e muito naturalmente aquele momento já era partilhado de igual modo por nós dois.
A confiança, o conhecimento das pessoas que éramos, os valores que partilhávamos, os gostos, as vozes...tudo já eram dados sentidos, conhecidos, respeitados e assumidamente de agrado para ambos. O que nos faltava?! O que procurávamos?! Empatia, a concordância da física?!...
O tempo parecia inimigo, sentíamos frio, o vento não parava e não permita ao sol aquecer-nos. Será que foi esta a desculpa, para conhecer as tuas mãos?! As tuas mãos! Adorei-as, pele clara, suaves, delicadas e muito meigas. Por instantes, deliciei-me a explorá-las através das minhas, os meus dedos percorriam cada pedaço dos teus… Queria tentar aquecê-las como se o teu frio parasse no momento em que o conseguisse.
A nossa cumplicidade natural foi-se assumindo de forma muito agradável, definitivamente conhecia-te há algum tempo atrás. Observava-te sem tu reparares, dava por mim a reparar em pormenores e a não conseguir esconder nada do que sentia. Não havia receios, inseguranças nem vergonha de mim, nem de ti, éramos como a água, transparentes um para o outro!
A tarde passava e o frio não nos deixava. Decidimos sair dali e fomos para tua casa. Agora de mãos dadas e bem mais confortáveis contemplava todas as tuas palavras e teus gestos. O tempo passava, passava rápido, mais rápido do que realmente queríamos.
Estávamos conscientemente juntos, os nossos corpos respiravam ao mesmo ritmo, as minhas mãos não largavam as tuas e o momento chegou… trocamos olhares, caricias e abraços. Já era noite, olhamos juntos para o ceu e comtemplamos, foi dos mais bonitos, mágicos e perfeitos momentos daquela noite. Naquele instante pensei se deveria beijar-te… não o fiz, não o tentei, mas apesar disso acredito que a mesma vontade te invadiu!
Apesar disso, não foi por aí que as coisas se alteraram, pelo contrário, a vontade aumentou e os sentimentos cresceram, e então foi nesse dia, que se desenvolveu o meu Amor por ti!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Desabafos..

Acercaram-se dias sombrios sobre mim… Passo vários dias sem comer e sem dormir a pensar em ti, pensamentos esses que trespassam a minha alma com tal facilidade que parecem balas a penetrarem-me na carne, mas no entanto consegue superar a dor de balas entranhadas na carne.. pois eles rasgam-me a alma como se fosse papel. Os nossos feitios desencontram-se ,, o meu orgulho é demasiado forte para me deixar enviar um única sms… Feitio estúpido meu!
Não me posso dar ao luxo de te perder de tal forma… Há que ripostar esta força invisível que se manifesta dentro de mim. Tou vazio por dentro, sinto o mesmo que senti há meses atrás, não consigo continuar, tudo me faz pensar em ti, um pequeno gesto, e até uma palavra… mesmo a passear para desanuviar a cabeça certos odores me trazem nostalgias de grandes momentos. Uma amizade pendurada por um fio enquanto o relógio faz “Tic Tac”… O Tempo passa, tenho que me apressar, não pode ficar a espera de ser resolvido. Parte de mim tem medo do que me possa acontecer quando voltar a falar contigo, não posso correr mais riscos nem fazer mais erros. Cada erro, causa uma dor de tal dimensão que ninguém quer passar por ela. Sou homem de meia alma, em tempos fui completo, mas agora apenas vagueio por este Porto sombrio, de madrugada até à noite, à procura de uma maneira de me completar… Mas sinto.me estúpido a procurar uma coisa que eu sei onde encontra-la, só não sei como consegui-la.  Encontro-me sentado na berma da estrada, a pensar em ti, olho para o relógio e vejo o tempo passar, vejo as minhas oportunidades a reduzirem-se sem saber o que fazer. Sinto me sozinho, por culpa própria, e só penso na palavra “ Desculpa” mas no entanto, sei que as desculpas não se pedem, evitam-se, e neste caso não sei o que hei-de pedir desculpa, apenas posso limitar a ficar no meu canto a ver-te passar e esperar que leias isto, porque eu sei que quando leres este texto, saberás que é dirigido a ti.
Só me usar a tal palavra “Desculpa”, desculpa por ter sido estúpido ou orgulhoso, apenas sei que não te quero perder de nenhuma maneira, e que te amo muito, tu és mais do que uma amiga e tu sabes muito bem.
Desculpa-me, por tudo e por nada, simplesmente desculpa-me, espero que possamos a continuar a falar.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Just come back, no questions asked...

Nobody seems to understand me, what I've been through, and what i'm feeling now.. Nobody, not even who i thought that would understand me, can do that.. I wanna go back in time, I wanna feel free like the old times, I wanna feel happiness, I wanna feel love! I'm tired of saying, and think about me alone, I wanna say and think about us, together, one more time.. I still have some hope, that you, at least you, will understand me, and see that i ain't gonna give up on my faith, and i hope that you aren't going to give up on me. Get up, and start walking to me, please, i'm dying, i need you, just come back!


Baby i wanna live with you a Dejá vú!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Trágicas Memórias...

Lembro-me do tempo,
do tempo que era puto,
magoa interior, 
mas nao parava um minuto


Escolhas erradas,
deram rosto a inocência,
mas naquela altura, 
isso não marca a diferença


Cabeça sem juizo,
não controla a vontade,
começa na experiencia,
acaba na necessidade


Liberdade eu sempre a quis,
mas eu não a tinha,
e a unica fuga,
era o caminho da mentira


Tudo tem limite,
e eu tinha que ir pa casa,
medo no olhar,
pouco amor e pouca graça


Fechado no quarto,
reflectia e lamentava,
era assim dia após dia,
e eu nem sei como aguentava


Destino cruel,
Destino diabólico,
nem imaginas o que é,
ter um pai alcoolico


Mae que sofreste,
Mae que ainda choras,
Mae que me criaste,
eu sei que ainda me adoras


Lamento se te magoei,
e se nao te dei valor,
era a voz do interior, 
a mostrar a sua dor


Eu nunca passei fome,
mas isso não é tudo,
tinha era problemas a mais,
para um miudo


Escola da vida, 
nunca deu bons resultados,
apenas aflições e 
momentos controlados


Segredos que eu trago,
continuam bem guardados,
demasiado fortes,
para serem apagados


Desgosto e sufoco,
mau ambiente familiar,
misturados com tristeza,
nem vos consigo explicar


Houve alturas que pensei,
pensei em desaparecer,
mas na hora eu não tinha,
forças para o fazer


Eu quero esquecer,
mano, não sou capaz,
porque o passado,
nao me deixa em paz


Trágicas memórias,
de um puto que sofreu,
esse puto cresceu e
o puto sou eu.